quinta-feira, 3 de setembro de 2015

Todos temos valor!

A verdade é que eu nasci para fazer merda... Aquilo em que toco, estrago. Eu não faço por mal, apenas ou não penso, ou penso que é o melhor. A verdade é que eu não sou má pessoa, embora muita gente pense que sim... Eu apenas erro, me deixo levar, sou apenas humana... Uma humana muito mais sentimental do que racional. Às vezes, considero-me burra por acreditar em tudo o que me dizem, por achar que certas e determinadas pessoas se preocupam comigo, e que querem o meu bem, quando, na verdade, elas só me querem ver mal. Elas têm a mania de me usar e depois deitar fora. E, por causa dessas pessoas, eu fiz merdas que não devia ter feito. Não estou a deitar as culpas para cima delas, porque a culpa também é minha... Mas o mundo é podre. Está cheio de pessoas que só se querem aproveitar de uma pessoa porque ela tem algo que lhes interessa. Só que eu, depois de tantas asneiras cometidas, abri os olhos... Sei que é fácil falar e difícil fazer, mas eu não vou cair mais naquilo que alguém, que não é minimamente honesto comigo me diz, não vou mais ser tratada como um objeto e depois, deitada ao lixo, como se não tivesse valor. Mas eu tenho uma novidade: eu tenho valor! Todos têm! Finalmente comecei a aperceber-me que eu não preciso dessas pessoas, embora normalmente goste bastante delas (sendo esse o problema), e que uma amizade não é feita deste género. Apercebi-me que não tenho de me sujeitar mais a este tipo de gente idiota, que pensa que o mundo está aos seus pés, e que todos são seus escravos. Confesso que, em muitas das coisas do dia a dia, sou imatura e ingénua, mas algum dia tenho de crescer, e deixar de ser magoada pelos outros, deixar de ser calcada. E eu acho que o momento chegou... Ele apenas veio, quando me apercebi, já estava tão farta deste tipo de gente, tão enojada com a futilidade, que acabei por me libertar. E quem lê isto deve estar a pensar que eu me acho melhor do que os outros, mas não... Nem de longe, nem de perto. Simplesmente não sou... Sei que fiz muitas coisas que não deveria ter feito, provavelmente magoei muita gente porque estava cega; outras vezes, deixei pessoas para trás, simplesmente porque acordei e percebi que elas não eram quem eu pensava. Na vida acontece de tudo, e só temos de tentar superar os obstáculos que aparecem, sem nunca deixarmos de ser quem somos... Eu, como sempre fui "o elo mais fraco", deixava-me ir para onde os meus amigos fossem, concordava com o que eles diziam e faziam, e não tinha opinião, na maioria das vezes, apenas me limitava a ser uma cadelinha indefesa atrás dos donos. Mas estou a começar a não ter medo de acreditar em mim mesma, naquilo que quero fazer, nos meus sonhos, e estou a começar a não ter medo de gritar para o mundo que eu existo. Eu nunca fui falsa para ninguém, nunca tentei ser o que não era, apenas era invisível, há diferenças. Apenas alguns me conhecem, porque poucos se deram a esse trabalho. Eu sou introvertida e tímida no início, mas depois, quando ganho confiança, sou diferente, porque já não tenho medo de mostrar para a pessoa o que sou. Não tenho duas caras, apenas preciso ganhar confiança. E neste momento, eu estou a ganhar confiança, não apenas nas pessoas, mas em mim! Eu sou alguém, alguém que se recusa a ser usado por gentinha sem escrúpulos que pensa que pode fazer dos outros gato-sapato. Mas não podem. Aquilo que eu quero que fique mais permanentemente na cabeça de quem lê isto é: ninguém é melhor ou pior do que ninguém! Isso só existe nas nossas cabeças. Somos todos humanos, com valor, com sentimentos, merecemos respeito, merecemos poder ser nós mesmos e não ter medo do que as outras pessoas possam pensar. Deixem as amarras e mordaças de lado e libertem-se! Ainda vão a tempo de serem livres, de serem vocês mesmos... Não precisam ter medo disso. O mais importante são vocês...!

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