segunda-feira, 4 de novembro de 2013

se tu soubesses...

se tu soubesses o quanto tenho de me controlar para não falar demais, dizer o quanto te amo, chamar-te de 'meu grande', de 'meu amor'... se tu soubesses o que sinto... se tu soubesses o medo que tenho de te contar, por ter medo de te perder... e tu conheces-me! não sei até que ponto tu não sabes que o que sinto, até porque é bem mais forte do que a amizade aquilo que aparento ter por ti.
sim, estou cansada de esconder que passa de amizade. talvez tenha exagerado no que toca a dizer que é amor. talvez não seja, ou talvez possa ser... estou tão confusa que só com o passar do tempo irei descobrir. passa-se tanta coisa ao mesmo tempo, que tudo pode não passar de uma confusão. daí que haja quem escreva quando o sentimento e quando o tempo passam... pois tudo o que fica na mente é sobre o que vale a pena escrever. mas eu não! eu gosto de escrever o que sinto, dizer o que me vai na alma. e hoje, neste momento, sinto tudo isto sobre o qual escrevo.
não to digo para não errar, para não sofrer nem fazer sofrer. porque já sofri porque alguém não se soube conter.
juro que a rima não foi pensada, não gosto de pensar enquanto escrevo. não preciso de textos esteticamente bem feitos, nem agradável à visão. não preciso agradar a todos.
tenta entender: quando eu escondo o que sinto é porque tenho medo. mas se tu te aperceberes que sinto o que sinto, e se sentires o mesmo, então diz-me, porque eu não consigo; estou demasiado receosa. confusa... às vezes!
mas quem nunca esteve assim? terá havido alguém que não tenha estado confuso no que se trata a sentimentos? será que há alguém, que não tenha medo de estar apenas atraído por alguém porque está a passar por uma má fase, porque 'alguém' o tem apoiado, ou por outro motivo que o faça ficar confuso?
não tirar conclusões precipitadas é o melhor a fazer. não magoar ninguém, não nos magoarmos a nós. não usar ninguém para esquecer outra pessoa. não confundir sentimentos. não ver coisas onde elas não existem. se fizermos tudo ao contrário, saímos nós magoados mas os outros também irão sair... amizades irão ficar estragadas, o ambiente ficará esquisito e existirão olhares tensos, pessoas a evitarem-se... tudo complica por causa deste tipo de confusões, por mal entendidos, por sentimentos mal explorados.
quando se vai para a frente com algo, tem de se ter a certeza que se quer isso! deixar tudo para trás, não esquecendo o passado, mas aprendendo com ele, de modo a não cometermos os mesmos erros, de modo a ter novas aventuras, novas alegrias... fazer com que o passado seja presente e que o futuro seja aquilo que sempre sonhamos que fosse... 

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