sábado, 7 de maio de 2016

Odeio-te!

Odeio-te. E quem me dera estar a mentir quando digo que te odeio, mas não estou. Eu odeio-te por me fazeres sentir toda esta confusão dentro de mim, por me teres deixado virada do avesso, por me fazeres mudar, por gostar demasiado de ti quando no fundo sei que não vale a pena. E seja a pessoa que for, quando não vale a pena, não há nada a fazer. A falta de notícias, de preocupação, de resposta, as desculpas esfarrapadas, a maneira de falar e de estar diz muita coisa sobre o significado de uma pessoa para alguém. Neste caso, dá para entender o quão insignificante sou para ti... Mesmo que digas que não, mostras o contrário... E dá para notar quando alguém se importa ou quando alguém não dá a mínima importância, a não ser quando precisa de algo. E isso é o pior: quando a pessoa se afasta e só volta quando precisa de algo... Se a pessoa vai, que vá de vez, ou que fique. Mas que não ande a baralhar as outras, que sempre que estão prestes a superar a ausência delas, têm de lidar com o seu regresso. Aprendi que, provavelmente, não vales a pena. E posso chorar, posso sentir saudades, posso sofrer mas não vou mandar mais mensagens. Não mando mais mensagens porque não me respondes. Preocupo-me mas não correspondes, então vou deixar de fazer isso. Porque dizes que voltas, mas não o fazes. Porque dizes coisas que não sentes, só para me calar. Por isso, odeio-te! Odeio-te com toda a minha raiva! Odeio-te porque me mentes! Odeio-te com 98% do meu coração, porque os outros 2% têm um sentimento por ti completamente contrário, que hei de matar, mais cedo ou mais tarde! 
E odeio-me... por muitas razões, mas também porque acreditei em ti, de todas as vezes que falaste comigo, que me fizeste confiar em ti, que deixei o meu medo de lado por ti... Porque só acabei por me magoar. Fui a única a deixar o medo de lado, e tramei-me. Então, se me deixas de parte, irei deixar-te de parte, também. Não porque quero, mas porque preciso. Porque estou farta de me desiludir contigo de todas as vezes que tento ajudar, falar... Porque dizes uma coisa, e fazes outra completamente contrária. Porque me magoas, e só te importas às vezes, e não é suficiente, porque cometes os mesmos erros de novo, e de novo, e de novo... Cometemos! Cometemos os mesmos erros... Porque tu fazes, e eu volto a confiar, uma e outra vez. Ou seja, neste caso, sou eu quem erra mais. por voltar a confiar em alguém que, pelos vistos, não é digno dessa confiança. E quem me dera estar enganada... Quem me dera não sentir nada por ti. Nem ódio, nem carinho, nem o resto... Quem me dera não me preocupar contigo. Parece tão fácil, e mesmo assim viras tudo do avesso.

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